E, se no final das contas, for só isso mesmo?
Será que a finitude da vida se resume apenas a sua própria beleza?
Olhar para o céu é simplesmente incrível, qualquer hora que seja, qualquer tempo que esteja, a beleza é inigualável, seja nas formas das nuvens, no azul infinito de um dia ensolarado ou no escuro iluminado pela lua, com os pingos de estrelas a deflagar a imensidão.
É tudo muito belo, muito perfeito.
Até mesmo o que o próprio homem constroi, até mesmo o que ele destroi, até mesmo onde ele vive é cheio de beleza para todos os lados.
Os olhos veem, olhos tão perfeitos como a própria natureza...
Me apavora pensar que seja só isso...
Será que somos apenas o resultado de uma equação matemática que colocou em alinhamento o calor e água? Que fez a distância se tornar perfeita, que trouxe as combinações necessárias para que o belo todo este se visse, enfim, como belo?
Não pode ser, não pode.
Me apavora pensar que o azul do céu é só azul, uma cor...
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