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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

MOVIMENTOS DE JUVENTUDE SE REÚNEM E PLANEJAM JORNADA NACIONAL DE LUTAS 2014

Representantes de diversos movimentos se encontraram na sede da UNE para definição das pautas
A sede das entidades estudantis, em São Paulo, recebeu na tarde desta terça-feira (28/01) integrantes de diversos movimentos de juventude para a primeira reunião de organização da próxima Jornada de Lutas, série de manifestações que vão tomar as ruas, instituições de ensino e espaços públicos entre os meses de março e abril deste ano.
A Jornada Nacional de Lutas da Juventude Brasileira vem sendo organizada anualmente pelas entidades estudantis e movimentos sociais com objetivo de intensificar a pauta por melhorias na educação, na cidade e no campo, no transporte público, nas condições de trabalho, pelo fim do extermínio da juventude, principalmente os negros e negras, e mais direitos para os jovens. Em 2013, as marchas foram realizadas em 22 capitais e várias cidades do interior do Brasil.
‘’A juventude mobilizada nas ruas é instrumento fundamental para impulsionar novas páginas da democracia brasileira’’, destacou a presidenta da UNE, Virgínia Barros.
Para o representante do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Raul Amorim, esta primeira reunião surgiu para continuar a iniciativa iniciada no ano passado. ‘’Estamos aqui para construir um novo calendário de lutas e reforçar o papel da juventude nas transformações do Brasil’’, falou.
PRIMEIROS APONTAMENTOS
Entre os encaminhamentos da reunião, ficaram decididas como pautas principais da próxima Jornada de Lutas da Juventude Brasileira o plebiscito popular pela reforma política, a democratização da mídia, o fim do extermínio da juventude negra, a desmilitarização da polícia e os 10% do PIB para a educação com foco no combate à mercantilização do setor, problema em evidência nas últimas semanas em razão do descredenciamento das instituições Gama Filho e UniverCidade.
‘’Hoje, os empresários do setor educacional são os que mais lucram no Brasil. Não podemos deixar que a lógica de capital aberto dessas instituições que faz com que o único compromisso de seus dirigentes seja o retorno de lucro para seus investidores passem por cima de uma educação de qualidade conectada com os interesses do país’’, enfatizou a presidenta da UNE.
Uma próxima reunião será realizada no dia 6 de fevereiro, na sede das entidades estudantis. O objetivo é que os movimentos presentes se preparem para a assembleia do dia 16 de fevereiro, em Brasília, que definirá os encaminhamentos das manifestações.
Fonte: UNE

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