“Boa tarde senhoras e senhores! Eu poderia estar babando no seu ombro, eu poderia estar ouvindo funk alto no seu ouvido, mas estou aqui humildemente distribuindo poesias.”
É dessa maneira que começam as intervenções dos Poetas Ambulantes nos metrôs, ônibus e trens de São Paulo.
O coletivo foi criado há um ano e, uma vez por mês, se reúnem para irem a um sarau e, no caminho, declamar poesias e distribuem textos impressos. “No começo, os passageiros não gostam. Mas, se a gente vê que o público está muito disperso, a gente solta logo um poema com palavrão e todo mundo presta atenção”, revela a poeta Carolina Peixoto, integrante do coletivo.
No repertório, poemas de autores consagrados – como Carlos Drummond de Andrade – e alguns de autoria dos próprios Poetas Ambulantes.
INCENTIVO FINANCEIRO
Em 2013, o coletivo foi contemplado com o VAI (Programa de Valorização de Iniciativas Culturais), projeto da Prefeitura de São que apoia financeiramente atividades artísticas e culturais promovidas pelos jovens da cidade.
Além de realizar intervenções, os poetas realizam oficinas gratuitas para introduzir o público no universo da poesia. As saídas dos Poetas Ambulantes são gratuitas e abertas ao público. Acompanhe as próximas atividades através do perfil do coletivo no Facebook.
A POESIA MUDA
Carolina conta que, certa vez, o grupo cruzou com um garoto e sua namorada na linha azul do Metrô. “Eles gostaram tanto que perguntaram pra onde a gente estava indo – Grajaú – e ficaram conosco até a meia-noite; depois o menino disse que isso mudou a vida dele”, lembra. “O que a gente quer é isso: fazer as pessoas acreditarem que a poesia e a arte têm o poder de transformar, assim como nos transformou”.
As saídas dos poetas ambulantes são gratuitas e abertas ao público. Para acompanhar as próximas atividades, acesse o perfil do coletivo no Facebook.
Se ficou curioso e quer saber como são as intervenções do coletivo, assista o vídeo.
Assista o vídeo com algumas intervenções dos Poetas Ambulantes.
Fonte: UBES
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