Denúncia e ação civil contra a falta de manutenção das escolas da Paraíba impulsiona secundaristas que se organizarão em novas mobilizações a partir da próxima segunda-feira (19) no estado
Em denúncia feita pela imprensa paraibana na última terça-feira (13), expôs para todo o Brasil e o governo do estado a situação deplorável que se encontram as estruturas das escolas da Paraíba. O caso noticiado, não é particular, a realidade da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professora Úrsula Lianza, que hoje é objeto de ação civil pública ajuizada pela Promotoria da Educação de João Pessoa é a mesma em diversas escolas públicas do estado.
Segundo a promotora Fabiana Lobo, em inspeção realizada na escola, em parceria com o Conselho Tutelar, foram detectadas irregularidades graves como inexistência de cozinha, alimentos estocados em armários improvisados e outros problemas estruturais. Banheiros sem descarga, rede elétrica precisando de reparos, e, nas salas de aula, os quadros e as fechaduras necessitam de substituição. Banheiros e infiltrações no teto afetam laboratórios e bibliotecas, ocasionando a perda de livros e proliferação do mofo.
Promotoria tentou resolver o problema extrajudicialmente, mas não houve resposta da Secretaria. “Diante disso, tornou-se necessária a interposição da ação civil, como forma de resguardar os alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professora Úrsula Lianza de possíveis acidentes causados pela grave precariedade da estrutura física”, disse.
SECUNDARISTAS ORGANIZAM MOBILIZAÇÕES
Marília afirmou que o caso das irregularidades da Professora Úrsula Lianza já haviam sido denunciados pelos estudantes e a secretaria da escola em documento enviado à Secretaria da Educação, porém não obtiveram retorno. Ela afirmou que agora os secundaristas se unirão às mobilizações em defesa das UEPB em atividades que começam a ser programadas na próxima segunda-feira (19).
UBES
Seguindo o ritmo da mobilização dos professores, os secundaristas paraibanos irão organizar ações em reivindicação ao descaso do governo para situação das escolas públicas no estado. Segundo a residente da Associação dos Estudantes Secundaristas da Paraíba (AESP), Marília França, a articulação entre escolas já teve início. “Nós estamos em uma grande guerra, visitando escolas, preparando eleições com os grêmios para mobilizar os estudantes, e em uma ação conjunta, vamos cobrar do nosso governo uma nova escola para Paraíba”, diz.
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