Páginas

sexta-feira, 3 de junho de 2011

PROFESSORES NÃO ACEITAM PROPOSTA DO GOVERNO E CONTINUAM EM GREVE




Os professores da rede estadual de ensino rejeitaram a proposta do governo e permanecem em greve. De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte), Fátima Cardoso, a categoria não aceita a proposta e quer a equiparação dos salários aos demais profissionais do estado. "Não dá para aceitar. Queremos equiparação do salário aos demais profissionais, não podemos ficar com o menor salário da estrutura estadual", afirmou.

“Fico muito surpresa com o resultado dessa assembléia. Dessa maneira fica difícil avançar nas negociações”, disse a secretária de Estado da Educação e da Cultura, Betânia Ramalho, sobre o resultado da assembleia do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública no RN – Sinte-RN, que aconteceu na tarde desta sexta-feira, 03.

Na tarde de ontem, 02, foi apresentada aos representantes do Sinte-RN uma proposta do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por intermédio do Gabinete Civil, da Secretaria de Estado da Administração e dos Recursos Humanos (SEARH) e da SEEC, que anunciava o cumprimento imediato do Piso Nacional. Com a proposta, nenhum profissional do magistério perceberia salário inferior a R$ 890, a partir do mês de junho, para jornada de 30 horas semanais, no nível médio, e o escalonamento do Piso Nacional no atual Plano de Cargos, Carreira e Remuneração – PCCR, seria parcelado em quatro vezes, a começar no mês de setembro e concluído no mês de dezembro.

Para o secretário-chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso Fernandes, a decisão do Sinte-RN é vista com desapontamento. “O Governo fez o seu esforço pensando nos jovens do estado e se desencanta ao verificar que a cúpula do Sinte-RN não tem preocupação com as aulas que não estão sendo dadas. Essa proposta feita era o começo de um avanço histórico para o resgate da dignidade do professor e da eficiência e qualidade do ensino público no Rio Grande do Norte, mas não foi aceita”, disse Paulo de Tarso.
Fonte: Eduardo Dantas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário