Anônimo
SETE DE SETEMBRO .... Temos o que comemorar?
Por Dom Anuar Battisti - Arcebispo de Maringá
Celebrar o dia da Independência do Brasil significa olhar os rostos de cada brasileiro e brasileira para ver estampado a alegria e a satisfação de fazer parte desta nação, cujo nome tem cor de brasa, fogo que queima e transforma, que nasceu aos pés da cruz e foi gerado na fé e na luta. No olhar de cada cidadão veremos os mais variados rostos com as expressões que vão da festa da vitória até a tristeza desfigurante dos excluídos e marginalizados, que se multiplicam a cada dia.
Certamente, não é cantando o hino e nem mesmo hasteando a bandeira que vamos honrar a pátria amada e idolatrada. Certamente, não são os desfiles alegóricos mostrando cultura, força bélica e até encenando fatos históricos para lembrar o passado. Certamente, a nossa homenagem não se resume em hastear a verde flâmula que nos caracteriza como brasileiros e nos identifica em qualquer lugar do mundo. Certamente, a nossa homenagem não está emoldurada só nas figuras dos heróis da pátria.
A nossa homenagem neste dia do grito "independência ou morte" está no compromisso social em diminuir a diferença entre os poucos cada vez mais ricos e a maioria cada vez mais pobre. "A desigualdade é altíssima - uma das piores do mundo - para um país classificado como de médio desenvolvimento.
A bandeira brasileira hasteada no Dia da Pátria é a homenagem aos milhões de excluídos que gritam pelo respeito aos direitos humanos, dignidade e cidadania. A nossa homenagem à Pátria Grande, cantando o hino nacional, deve ser o canto do resgate da esperança perdida diante da corrupção e do abuso do poder político, legislando em causa própria.
Certamente, não é cantando o hino e nem mesmo hasteando a bandeira que vamos honrar a pátria amada e idolatrada. Certamente, não são os desfiles alegóricos mostrando cultura, força bélica e até encenando fatos históricos para lembrar o passado. Certamente, a nossa homenagem não se resume em hastear a verde flâmula que nos caracteriza como brasileiros e nos identifica em qualquer lugar do mundo. Certamente, a nossa homenagem não está emoldurada só nas figuras dos heróis da pátria.
A nossa homenagem neste dia do grito "independência ou morte" está no compromisso social em diminuir a diferença entre os poucos cada vez mais ricos e a maioria cada vez mais pobre. "A desigualdade é altíssima - uma das piores do mundo - para um país classificado como de médio desenvolvimento.
A bandeira brasileira hasteada no Dia da Pátria é a homenagem aos milhões de excluídos que gritam pelo respeito aos direitos humanos, dignidade e cidadania. A nossa homenagem à Pátria Grande, cantando o hino nacional, deve ser o canto do resgate da esperança perdida diante da corrupção e do abuso do poder político, legislando em causa própria.
Anônimo
Encontrei este texto em outra comunidade e achei interessante:Patriotismo, UMA PIADA??? (pra quê??)
Isso dentre Muitas e muitas coisas que já renderam livros e livros...
Somos um povo sem uma história vitoriosa advinda de vontades dos verdadeiros donos do poder. Num sentido minimalista Portugal, França, Inglaterra, EUA. Todos eles influenciando nosso capital e mentes.
Somos um povo sem história honrosa, nunca conquistamos nada de moral fundamento, independência, república e liberdades democráticas foram conseguidos por acordos e revoltas por justiça suprimidas a ferro e a fogo.
Somos um povo sem Heróis, assim engrandecemos Generais (Deodoro da Fonseca, Duque de Caxias...), Um ou outro presidente, o próprio tiradentes (o elo mais fraco da conspiração) e por não termos heróis os nossos acabam sendo jogadores de Futebol.
Somos um povo sem identidade, somos africanos (aprisionados e escravizados), europeus (a mando dos senhores, pobres sem perspectiva, presos, prostitutas...) e asiáticos (fugindo de suas guerras) que forçados a virem pra cá trouxeram suas crendices e costumes fazendo quem somos hj.
Somos um povo que desconhece profundamente sua história política e que possui 1/3 de miseráveis (classe D, 55 milhões) sendo o SEGUNDO país de maior desigualdade NO MUNDO e ainda assim somos o mais rico da América Latina.
Isso dentre Muitas e muitas coisas que já renderam livros e livros...
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