Foto; Arquivo ANE-RN E AMES/NOVA CRUZ-RN
Aula cidadã esclarecerá alunos sobre piso salarial do professor
Publicado: 16/09/2011 por Blog da UBES em UBESOs alunos das escolas públicas do Brasil terão, nos dois últimos horários de cada período, um professor ensinando sobre Piso Salarial, Carreira e 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a educação.
DA CNTE
O piso salarial dos professores é uma vitória conquistada após anos de luta. Além da batalha pelo estabelecimento de um valor mínimo nacional para todos os professores da educação básica, há outras preocupações pelas quais a categoria se envolve. A aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE) e um Plano de Carreira que valorize os educadores fazem parte da pauta de reivindicações. Esses assuntos serão apresentados aula cidadã nesta sexta-feira (16).
Professores querem envolver alunos na luta pela melhoria na qualidade do ensino.
Os alunos das escolas públicas do Brasil terão, nos dois últimos horários de cada período, um professor ensinando sobre Piso Salarial, Carreira e 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a educação. Para facilitar o debate dentro das salas de aula, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) disponibilizou em seu site (cnte.org.br) um Plano de Aula com subsídios para o desenvolvimento das explanações. Cada entidade preparou seus representantes para ministrar a aula em suas cidades.
Os sindicatos filiados à CNTE também irão entregar aos governadores, prefeitos e autoridades de educação um abaixo-assinado pelo Piso, Carreira e PNE. As assinaturas foram colhidas em toda a comunidade nas diversas localidades do país.
“Vamos cobrar que os prefeitos e governadores paguem o piso completamente. A lei já foi reconhecida como plenamente constitucional. É hora de eles pararem de postergarem a implementação efetiva da Lei”, ressaltou o presidente da CNTE, Roberto Leão.
10% do PIB.
Também neste dia será lançada a Mostra Nacional dos Estudantes sobre o porquê de 10% do PIB para uma educação de qualidade, onde os participantes poderão inscrever desenhos, redações, poemas, cordéis ou outras formas de expressões culturais e literárias sobre o tema.
O período da Mostra vai de 16 de setembro a 15 de outubro. Quem vencer terá a possibilidade de acompanhar a 5ª Marcha Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública de Qualidade, que a CNTE promoverá no dia 26 de outubro, em Brasília.
O objetivo do concurso, segundo o professor Leão, é fazer com que a discussão sobre o financiamento da educação alcance o maior número de pessoas e que seja abordada nas mais diferentes formas de expressão. “Queremos que a discussão dos 10% do PIB para a educação atinja todo mundo no país e que seja uma luta de todo mundo e não apenas dos trabalhadores de educação”.
Os trabalhos inscritos no concurso serão expostos, no dia da Marcha, em um varal em frente ao Congresso Nacional.
Os sindicatos filiados à CNTE também irão entregar aos governadores, prefeitos e autoridades de educação um abaixo-assinado pelo Piso, Carreira e PNE. As assinaturas foram colhidas em toda a comunidade nas diversas localidades do país.
“Vamos cobrar que os prefeitos e governadores paguem o piso completamente. A lei já foi reconhecida como plenamente constitucional. É hora de eles pararem de postergarem a implementação efetiva da Lei”, ressaltou o presidente da CNTE, Roberto Leão.
10% do PIB.
Também neste dia será lançada a Mostra Nacional dos Estudantes sobre o porquê de 10% do PIB para uma educação de qualidade, onde os participantes poderão inscrever desenhos, redações, poemas, cordéis ou outras formas de expressões culturais e literárias sobre o tema.
O período da Mostra vai de 16 de setembro a 15 de outubro. Quem vencer terá a possibilidade de acompanhar a 5ª Marcha Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública de Qualidade, que a CNTE promoverá no dia 26 de outubro, em Brasília.
O objetivo do concurso, segundo o professor Leão, é fazer com que a discussão sobre o financiamento da educação alcance o maior número de pessoas e que seja abordada nas mais diferentes formas de expressão. “Queremos que a discussão dos 10% do PIB para a educação atinja todo mundo no país e que seja uma luta de todo mundo e não apenas dos trabalhadores de educação”.
Os trabalhos inscritos no concurso serão expostos, no dia da Marcha, em um varal em frente ao Congresso Nacional.
MEC vai colocar em debate três propostas para aumentar tempo na escola
Publicado: 16/09/2011 por Blog da UBES em UBESSegundo o ministro Fernando Haddad, aumento de dias letivos é a mais ‘adaptável’ à realidade brasileira
O Ministério da Educação (MEC) vai colocar em debate três propostas para a ampliação do tempo que o aluno passa dentro da escola. Estão em discussão:
꠩ Aumento do número de dias letivos, de 200 para 220;
꠩ Aumento da carga horária diária, priorizando a educação integral;
꠩ Um “mix” das duas formas, lei que estabelece um novo mínimo de dias e um novo mínimo de horas, aos quais as redes se adaptariam da forma mais conveniente;
꠩ A compreensão da pasta é de que a carga horária de hoje, de quatro horas, é baixa.
‘Tudo leva a crer que estamos com poucos dias letivos’, diz Haddad
“Tem gente que defende o aumento da carga horária; outros, o aumento do número de dias letivos. E há essa terceira ideia, de por que não fixar número mínimo de dias e de horas e dar alguma liberdade para a rede – e não a escola – se organizar? É uma terceira ideia que surgiu”, disse ao Estado o ministro da Educação, Fernando Haddad, nesta quinta-feira. “Por exemplo: se são fixadas no mínimo mil horas e no mínimo 200 dias, a escola pode dar cinco horas por dia e manter 200 dias letivos ou pode dar 4h30 em 220 dias.”
“Tem gente que defende o aumento da carga horária; outros, o aumento do número de dias letivos. E há essa terceira ideia, de por que não fixar número mínimo de dias e de horas e dar alguma liberdade para a rede – e não a escola – se organizar? É uma terceira ideia que surgiu”, disse ao Estado o ministro da Educação, Fernando Haddad, nesta quinta-feira. “Por exemplo: se são fixadas no mínimo mil horas e no mínimo 200 dias, a escola pode dar cinco horas por dia e manter 200 dias letivos ou pode dar 4h30 em 220 dias.”
Haddad ressalta que a decisão seria das redes, e não da unidade escolar. No entanto, segundo o ministro, a realidade brasileira seria mais adaptável ao aumento de dias letivos. “Os estudos do Ricardo Paes de Barros (secretário de Ações Estratégicas da Presidência, cujo trabalho baseou a ideia do ministério de ampliar o tempo) apontam na direção de que aumentar o número de dias letivos é o que mais impacto na escola”, afirmou. “Tudo leva a crer que estamos com poucos dias letivos. Do ponto de vista da rede física, a extensão da jornada por dia encontra mais obstáculos do que a ampliação de dias. Tudo sugere que a realidade brasileira seria mais adaptável a mais dias.”
A ideia do MEC, de acordo com Haddad, é “encurtar” o tempo que a criança fica longe da escola. “Na prática, hoje temos 12 semanas sem aula. Temos que pensar o quanto isso descola o aluno do mundo do conhecimento”, disse. “As evidências mostram que a combinação 44 semanas de aula e 8 de férias é muito melhor e mais eficiente do que 40 de aulas e 12 parados. Mas a discussão é importante porque soluções intermediárias podem ocorrer.”
Quanto a prazos, o ministro afirma que a discussão já começou. “O que eu anunciei na terça-feira foi o início de um debate”, afirmou. Será marcada uma apresentação dos estudos para a imprensa e também para as entidades do setor, com as quais o MEC pretende discutir: União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
A ideia do MEC, de acordo com Haddad, é “encurtar” o tempo que a criança fica longe da escola. “Na prática, hoje temos 12 semanas sem aula. Temos que pensar o quanto isso descola o aluno do mundo do conhecimento”, disse. “As evidências mostram que a combinação 44 semanas de aula e 8 de férias é muito melhor e mais eficiente do que 40 de aulas e 12 parados. Mas a discussão é importante porque soluções intermediárias podem ocorrer.”
Quanto a prazos, o ministro afirma que a discussão já começou. “O que eu anunciei na terça-feira foi o início de um debate”, afirmou. Será marcada uma apresentação dos estudos para a imprensa e também para as entidades do setor, com as quais o MEC pretende discutir: União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
Dilma defende educação em tempo integral nas escolas públicas
“Queremos dar ao ensino médio e ao ensino fundamental, que é um outro compromisso nosso, tempo integral de educação. Para isso uma parte desse tempo será necessariamente a capacitação dos nossos estudantes para as atividades esportivas. Isso significa, portanto, que é um processo que tem a ver com todo esse esforço que MEC faz hoje para assegurar educação de qualidade das creches a pós-graduação”, disse a presidente em solenidade no Palácio do Planalto, em Brasília.
Os resultados do Enem divulgados pelo governo apontam, por exemplo, que houve melhora na média de desempenho dos alunos, que aumentou o patamar geral das escolas de 501,58 em 2009 para 511,21 em 2010. Em contrapartida, o levantamento registra que apenas 13 escolas públicas aparecem na lista das 100 melhores instituições de ensino.
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