A Associação dos Docentes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Aduern) completa 31 anos hoje envolvida na mais longa greve da instituição. A paralisação caminha para os 100 dias e deve ser resolvida na Justiça. A resistência demonstra a capacidade de mobilização da categoria.
Esse poder de mobilização é um dos motivos que serão comemorados hoje, no aniversário de 31 anos da Aduern, com feijoada prevista para começar às 11h, com música ao vivo com Marcos Augusto. "Todos estão convidados, pois a Aduern tem uma história de luta que honra seus associados", diz o presidente Flaubert Torquato.
A Aduern foi fundada em 11 de setembro de 1980, fruto da necessidade de um organismo que defendesse os seus direitos e lutasse por uma universidade pública gratuita e de qualidade. E foi com esse ideal que professores da então Fundação Universidade Regional do Rio Grande do Norte (FURRN) criaram a Aduern.
Segundo Flaubert Torquato, ao longo desses 31 anos a entidade acumula várias conquistas para a categoria docente. É o caso da estadualização da Uern, elaboração do Estatuto da Universidade, Plano de Cargos e Salários, dedicação exclusiva como regime de trabalho e várias conquistas salariais ao longo das últimas três décadas.
"Ao longo dos 31 anos de história da Aduern, os professores se consolidaram como uma categoria respeitada e combativa. O sindicato sempre esteve orgulhosamente na linha de frente de importantes e memoráveis lutas na instituição", avalia o presidente da associação.
Flaubert Torquato acrescenta que a criação da Aduern representou um passo à frente, fundamental e histórico para a organização dos professores da Uern e materializou o esforço dos docentes para conquistar sua independência no plano sindical de maneira independente e autônoma.
Fonte: Jornal O Mossoroense
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