A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulgou nesta terça-feira a lista das 90 entre as 610 faculdades cujos estudantes de Direito participaram da última edição do Exame de Ordem, mas não tiveram nenhum candidato aprovado após as duas etapas do exame. Três faculdades do Rio aparecem na lista: a Gama e Souza, a Paraíso e a São José.
Acesse http://www.oab.org.br/ e veja lista das faculdades que não aprovaram nenhum aluno no exame da Ordem.
A entidade informou que vai encaminhar ainda nesta terça-feira a relação das faculdades ao ministro da Educação, Fernando Haddad. Com isso, a OAB pretende pedir ao ministro que tais faculdades sejam colocadas em regime de supervisão. Desta forma, estas instituições deverão cumprir algumas metas estabelecidas pelo Ministério da Educação (MEC), para não serem penalizadas com redução de vagas, suspensão de cursos ou até mesmo o fechamento do curso.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, informou que vai encaminhar ainda nesta terça-feira a relação das faculdades ao ministro da Educação, Fernando Haddad. Com isso, a OAB pretende pedir ao ministro que tais faculdades sejam colocadas em regime de supervisão. Desta forma, estas instituições deverão cumprir algumas metas estabelecidas pelo Ministério da Educação (MEC), para não serem penalizadas com redução de vagas, suspensão de cursos ou até mesmo o fechamento do curso. Na última edição, 90 das 610 faculdades de direito do país não tiveram qualquer egresso aprovado pela OAB.
Para Ophir, algumas instituições tem cometido "um verdadeiro estelionato educacional" com estudantes que acreditam estar recebendo uma boa educação. "O descompasso na qualidade do ensino contribui para desmerecimento das profissões jurídicas como um todo."
Atualmente, o MEC monitora faculdades que tiveram nota baixa no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Nesses casos o ministério estabelece metas a serem cumpridas sob pena de redução de vagas, suspensão e até fechamento de cursos.
O presidente da OAB disse que estuda a possibilidade de questionar na Justiça as aprovações de novos cursos feitas pelo Conselho Nacional de Educação "Não podemos conceber que o Conselho Nacional de Educação, fugindo dos parâmentos técnicos, autorize novas vagas", afirmou.
Com relação às críticas de candidatos à dificuldade do exame, Cavalcante disse que não há reserva de mercado. "A OAB vive exclusivamente da contribuição dos integrantes. Os advogados pagam anuidade. Se tivéssemos dois milhões, teria recursos para desenvolver atividades bem maiores. Temos 700 mil advogados. Para a OAB, seria confortável. Nossa preocupação não se mede pelo número, mas pela qualidade", disse.
A primeira prova do próximo Exame de Ordem da OAB está marcada para 17 de julho. A segunda fase está prevista para 21 de agosto.
Fonte: blog do Alessandru.
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