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segunda-feira, 15 de setembro de 2014

EM DEFESA DO PRÉ-SAL: MOVIMENTOS SOCIAIS FARÃO ATO HOJE - 15 NO RJ

Estudantes, sindicatos e entidades querem garantir que não haja retrocesso no setor estratégico

A União Nacional dos Estudantes e entidades estudantis, petroleiros, centrais sindicais, e movimentos sociais, vão realizar um grande ato em defesa do pré-sal, da Petrobras e do Brasil, na próxima segunda-feira (15/09), às 10h, na Cinelândia, no Rio de Janeiro.

O ato está sendo construído pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) em conjunto com a CUT, CTB, UGT, MAB, MST, UNE, UBES, UEE, FETEERJ, UEE MPA E CNM, FAMERJ, FAFERJ, entre outros movimentos sociais. O objetivo do ato é alertar a sociedade para os riscos que sofre o projeto de desenvolvimento em curso no país, em função dos ataques contra o pré-sal e a Petrobras. Para a presidenta da UNE as riquezas do petróleo são dos estudantes brasileiros e não podem virar alvo de disputa eleitoral. “O movimento estudantil conquistou com muita luta essa vitória [que garante 75% dos royalties do petróleo e 50% do Fundo Social do Pré-Sal para educação] que nos fará avançar no desenvolvimento de um país mais soberano. O Pré-Sal deve ser prioridade nos próximos anos até mesmo para garantir as metas do Plano Nacional de Educação de 10% do PIB para a educação”, afirmou.

A conquista foi comparada pela UNE a campanha do “Petróleo é Nosso!”, também encabeçada pelos estudantes na década de 1950 em defesa do patrimônio nacional.

Em apenas oito anos, o pré-sal já produz mais de meio milhão de barris de petróleo por dia, gerando uma riqueza que será aplicada em educação e na saúde pública. Nos próximos 35 anos, isso significará R$ 1,3 trilhão em royalties que se destinarão à saúde e à educação dos brasileiros. Isso equivale a mais de dez vezes o atual orçamento do governo federal para essas áreas.

“Tudo isso só está sendo possível em função dos investimentos e da competência da Petrobrás. Nos últimos 12 anos, os governos Lula e Dilma fortaleceram a estatal para que ela cumprisse o seu papel de empresa pública, gerando empregos e renda para milhares de brasileiros”, ressalta o coordenador geral da FUP, José Maria Rangel.

Só os investimentos da Petrobras representam 13% do PIB do país. Mas nem sempre foi assim. Em 2000, a participação da indústria de petróleo no PIB era de apenas 3%.

Por isso, estudantes, centrais sindicais e os movimentos sociais estarão nas ruas, defendendo o pré-sal, a Petrobras e o Brasil da ameaça de retrocesso. “Não permitiremos que este setor tão estratégico para o país caia novamente nas mãos dos que defendem a privatização do Estado”, alerta Rangel.

Em 2009 a UNE foi pioneira ao aprovar uma ampla campanha nacional em defesa dos “50% do fundo social do Pré-sal para a educação pública”. A iniciativa ganhou as ruas e as universidades de todo o país como estratégia para se chegar aos 10% do PIB para a educação.


Fonte: UNE - FUP

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