Páginas

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

#UBESEleições2014: A REFORMULAÇÃO DO ENSINO MÉDIO

Para além da lousa e do caderno, saiba o que a UBES defende para o ensino médio nas Eleições 2014

Ao lado do financiamento da educação, a principal pauta dos estudantes secundaristas nas Eleições 2014 é a Reforma do Ensino Médio. No último dia 5, o  Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) apontou que a qualidade desta modalidade de ensino caiu em 16 estados brasileiros.

Os índices abaixo da meta mínima de desempenho, somado a insuficiência do ensino na rede pública, refletem em uma evasão escolar. Atualmente um terço dos secundaristas desse está atrasado, estudando no ciclo anterior do que deveria estar.

Cada vez mais cedo os estudantes abandonam os bancos das escolas para entrar no mercado de trabalho. Em pesquisa realizada pelo Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) e a Fundação Victor Civita, em 2012, aponta que jovens do ensino médio se queixaram de usar pouca tecnologia na escola e da pouca utilidade prática em muitas das disciplinas.

Reformulando o currículo

Para UBES, o quadro só muda com uma reformulação da grade curricular, que proponha a construção crítica do pensamento, emancipando o jovem e discuta temas ligados ao seu cotidiano e realidade. O fim da “decoreba” é um dos passos para construção de um ensino médio capaz de preparar a juventude para ingressar na universidade e no mercado de trabalho.

A educação laica, respeito às diversidades, professores valorizados e qualificados para utilizar as tecnologias na formação dos estudantes são algumas das metas defendidas no bojo da pauta de educação nas Eleições 2014.

Ensino Técnico: mais do que apertar parafusos

Em sua Plataforma Eleitoral a entidade defende por todo Brasil que o compromisso dos candidatos seja também com o ensino politécnico e integral conectado à formação básica. Uma reformulação robusta para área de ensino técnico e profissionalizante deve viabilizar desde a assistência estudantil pela permanência, infraestrutura, desenvolvimento de potencialidades e produções específicas de cada região.

Financiamento da educação

Mexer na infraestrutura, investir na formação de professores, inverter a lógica da educação arcaica e investir em esporte e cultura dentro e fora da escola parecem coisas impossíveis, mas o movimento estudantil tem provado que o investimento de 10% do PIB no setor garantido no Plano Nacional de Educação (PNE) é  um caminho possível para construção de um novo modelo escolar.

O novo aporte financeiro será progressivo até atingir o equivalente a 10% do PIB em 2024, quase o dobro do praticado atualmente, que é de 5,3%. Segundo uma das exigências do Plano, em 2019, no quinto ano da sua vigência, o valor já deve estar em 7%. Esse aumento vai proporcionar a superação de problemas crônicos e um verdadeiro salto qualitativo para área.

Fim da tecla ‘mute’

Investimento é importante, mas outro pilar que anda lado a lado para reformulação do ensino médio é a garantia de representatividade. A falta de respeito à liberdade e identidade de cada estudante, as práticas de bullying e as gestões autoritárias são um dos principais gargalos das escolas públicas.

Assim como muitos secundaristas vão às urnas exercer seu direito democrático de eleger seus representantes, a UBES elenca entre suas bandeiras em defesa da gestão democrática nas instituições de ensino que estabeleçam eleições diretas para diretor, funcionamento dos conselhos escolares, políticas de iniciativa interna que valorize a diversidade de gênero e a livre organização dos grêmios estudantis.

Faça o download na íntegra da Plataforma Eleitoral da UBES para as Eleições 2014, sabia o que é defendido por estudantes de todo país.

Da Redação - UBES

Nenhum comentário:

Postar um comentário