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segunda-feira, 15 de setembro de 2014

JOVENS TEM POUCA REPRESENTATIVIDADE NA POLÍTICA

Apenas 3% dos parlamentares no Congresso estão entre os jovens

Os jovens ainda estão longe de ter uma grande representatividade na politica, pelo menos no Congresso Nacional. Segundo as entidades que organizam o movimento Plebiscito Popular pela Constituinte Exclusiva, apenas 3% dos parlamentares brasileiros são jovens. O número assusta, já que quase um terço do eleitorado é formado por pessoas entre 16 e 33 anos.

Segundo a presidenta da UBES, Bárbara Melo, isso acontece, principalmente pela falta de financiamento. “Os partidos têm que incentivar mais as candidaturas jovens e os diretores e reitores, poderiam também abrir mais espaço para a discussão da política dentro das escolas e faculdades. Isso facilitaria o conhecimento dos outros jovens dessas pessoas. Os jovens candidatos também estão longe das velhas panelinhas políticas o que dificulta os eleitores de conhecerem essas legislaturas”, comenta.

O jovem tem mais consciência política

Em contraponto o Data Popular divulgou uma entrevista importante, em que mostra que o jovem tem cada vez mais consciência política, mas não consegue se ver representado. “Os políticos são analógicos e a juventude digital”, comenta o presidente do DT, Renato Meirelles. Ele explica que o jovem está cada vez mais conectado e os políticos não conseguem atingi-los por fazerem campanhas “analógicas”, ou seja, com velhas ideias.

O Data Popular entrevistou 3.500 jovens de 16 a 33 anos pelo país. A pesquisa mostrou que eles têm uma grande atividade na família, principalmente na classe C, onde estudaram mais que os pais, ajudam nas contas de casa e ainda tem voz para guiar o voto familiar. O presidente do DT conta que a cada R$ 100 colocados pelos pais em casa, os jovens da classe C investem R$ 96.
Além disso, os jovens estão cada vez mais conectados e querem banda larga, wi-fi livre e não querem perder o poder de compra. Estão mais preocupados com o dia a dia e querem medidas práticas para as mudanças no país. Essas pessoas saíram às ruas nas jornadas de junho e querem mudanças e melhorias nos sistemas públicos.

Essas bandeiras também são levantadas pela UBES. Assim, como todos os jovens brasileiros, queremos educação de qualidade, mais lazer, cultura, segurança, entre outras bandeiras. A UBES também acredita que essas mudanças virão com a reforma política. Por isso está engajada nos movimento do Plebiscito Popular e na Coalização Pelo Reforma Política Democrática.
Embora 70% dos jovens acreditem que o voto é uma maneira de mudar a velha política, muitos deles ainda não sabem em quem votar, anular ou votar em branco. “Isso é retrato da pouca representatividade do jovem na política e da desinformação da mídia, que criminaliza a política e a apresenta como um mecanismo velho”, comenta a presidenta da UBES, Bárbara Melo.

Fonte: UBES

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