Evento também visa chamar atenção do poder público contra o abuso sexual sofrido pelas mulheres.
As ruas de várias cidades são tomadas por mulheres que aos gritos proclamam “A culpa não é da vítima!”.
Desde maio deste ano, diversos atos em defesa de mulheres vítimas de
estupro e que lutam pela igualdade entre os gêneros, vem acontecendo por
todo o Brasil, é a chamada Marcha das Vadias.
A Marcha é a representação da voz da
mulher contra o abuso, a exploração, a violência e a negação de seus
direitos. ”O movimento é um grito das mulheres contra uma cultura em que
a sociedade se escandaliza diante da forma como uma mulher se veste,
mas não diante de um ato brutal contra o ser humano, o estupro”, afirma
uma das organizadoras da marcha no estado do Maranhão, Isabella Larissa.
Apesar do ponto de partida da marcha
seja denunciar a violência contra mulheres, todas as pessoas que lutam
por liberdade e pelo fim dos papeis de gênero participam do movimento.
Independente de identidade de gênero, orientação sexual, raça ou etnia
todos fazem parte da marcha, afinal, a liberdade é um direito de todos.
O direito a uma vida livre de qualquer
tipo de violência é um direito básico de todos. “A luta da mulher não é
isolada, todos precisam estar incluídos nisso. Uma sociedade livre é um
beneficio compartilhado por todos”, afirma o Diretor de Cultura da UBE,
Wesley Machado
.
O movimento
O movimento é originado da cidade de
Toronto, no Canadá, em abril de 2011, em resposta ao comentário de um
policial que orientou universitárias de uma faculdade a “pararem de se
vestir como vadias” diante do aumento dos casos de estupro naquele
campus.
Desde maio de 2014, vários atos em
cidades como Porto Alegre, Belo Horizonte, Florianópolis, São Paulo,
Recife, Aracaju, Curitiba, Rio de Janeiro e São Luís já ocorreram.
Fonte: UBES
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