Com o objetivo de protestar contra o aumento abusivo das passagens do transporte público de São Paulo, estudantes participam nesta quinta-feira (13) uma grande passeata, com concentração às 17h, em frente ao Teatro Municipal de São Paulo, organizada pelo Movimento Passe Livre (MPL).
Mesmo antes do anúncio formal do aumento da tarifa, o Movimento Passe Livre começou a articular a jornada de luta, visto que todos os anos o aumento ocorre neste período de férias escolares. A primeira manifestação ocorreu no dia 24 de novembro, composta principalmente por estudantes secundaristas. No dia 16 de dezembro, cerca de 200 pessoas caminharam da Praça do Ciclista (na Av. Paulista) até a sede da Prefeitura de São Paulo. Neste dia 13 de janeiro realizaremos o primeiro grande ato após o início oficial do aumento.
Geralmente a prefeitura - não só em São Paulo, mas na maioria dos municípios do país - escolhe o período de férias escolares para anunciar o anúncio do reajuste do valor da passagem de ônibus, justamente para evitar a mobilização dos estudantes. A estratégia de fato minimiza a ação das entidades organizadas do movimento estudantil, que geralmente realizam mobilizações nas escolas, dando avisos em salas de aula e distribuindo panfletos entre os estudantes pelos corredores e nos portões das instituições de ensino.
O MPL defende uma concepção de transporte público baseada na participação popular na tomada de decisões e na universalidade do acesso, através da gratuidade. Essa concepção parte do princípio de que o transporte é um direito e, portanto, ninguém deve estar excluído de ter acesso a ele", defende material do movimento. Um aumento nas passagens de ônibus como o que passou a vigorar desde 5 de janeiro, argumentam, vai na contramão dessa concepção, pois exclui todos aqueles que não têm condições financeiras de pagar a nova tarifa.
O Passe Livre é um movimento social que nasceu das revoltas e manifestações contra o aumento das tarifas em cidades como Salvador e Florianópolis e hoje está organizado em várias cidades do país como um movimento popular que luta por um transporte público sem exclusão social. Em muitas ocasiões, as atividades deste movimento estiveram casadas com a mobilização de entidades como a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e a União Nacional dos Estudantes (UNE), como as referidas ações em Florianópolis e Salvador, que ficou conhecida como a "revolta do buzu".
Serviço:
Ato contra o aumento das tarifas em São Paulo
Quinta-feira, 13 de janeiro
Concentração às 17 horas
Teatro Municipal
Geralmente a prefeitura - não só em São Paulo, mas na maioria dos municípios do país - escolhe o período de férias escolares para anunciar o anúncio do reajuste do valor da passagem de ônibus, justamente para evitar a mobilização dos estudantes. A estratégia de fato minimiza a ação das entidades organizadas do movimento estudantil, que geralmente realizam mobilizações nas escolas, dando avisos em salas de aula e distribuindo panfletos entre os estudantes pelos corredores e nos portões das instituições de ensino.
O MPL defende uma concepção de transporte público baseada na participação popular na tomada de decisões e na universalidade do acesso, através da gratuidade. Essa concepção parte do princípio de que o transporte é um direito e, portanto, ninguém deve estar excluído de ter acesso a ele", defende material do movimento. Um aumento nas passagens de ônibus como o que passou a vigorar desde 5 de janeiro, argumentam, vai na contramão dessa concepção, pois exclui todos aqueles que não têm condições financeiras de pagar a nova tarifa.
O Passe Livre é um movimento social que nasceu das revoltas e manifestações contra o aumento das tarifas em cidades como Salvador e Florianópolis e hoje está organizado em várias cidades do país como um movimento popular que luta por um transporte público sem exclusão social. Em muitas ocasiões, as atividades deste movimento estiveram casadas com a mobilização de entidades como a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e a União Nacional dos Estudantes (UNE), como as referidas ações em Florianópolis e Salvador, que ficou conhecida como a "revolta do buzu".
Serviço:
Ato contra o aumento das tarifas em São Paulo
Quinta-feira, 13 de janeiro
Concentração às 17 horas
Teatro Municipal
Com informações do MPL e Vermelho
Nenhum comentário:
Postar um comentário