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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

CRATERA DA BR - 060 NÃO CORRE MAIS RISCO DE DESMORONAMENTO, GARANTE DNIT

Lucas Tolentino
Publicação: 03/01/2011 16:13 Atualização: 03/01/2011 16:13

Para evitar novos deslizamentos de terra na cratera que se abriu na BR-060, máquinas escavadeiras do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) derrubaram as partes comprometidas na pista, na tarde desta segunda-feira (3/1). Depois desta ação, os técnicos da obra garantiram que o buraco na rodovia não ficará maior.

As máquinas começaram a escavar o solo por volta das 14h. Elas terminaram de destruir as margens do trecho acidentado que, segundo os engenheiros do DNIT, eram as partes mais propensas a desmoronar. Com isso, o buraco chegou a invadir uma faixa na pista sentido Goiânia-Brasília, mas não crescerá mais a ponto de ameaçar o desvio feito ao lado.

Quanto à reconstrução da BR-060, os engenheiros informaram que o estudo acerca do solo ficará pronto nesta terça-feira (4/1). Só a partir deste laudo o DNIT poderá confeccionar um projeto de reconstrução da pista.

Trânsito

Apesar dos transtornos com o buraco, aberto deste a terça-feira passada (28/12), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) relatou que não há registros de engarrafamentos no local. 25 homens estão no controle do trânsito pela única faixa de desvio, que serve para quem está viajando no sentido Brasília-Goiânia.

Trânsito na BR-060 está tranquilo, segundo a Polícia Rodoviária Federal Os policiais estão instruídos a impedir que veículos pesados, como caminhões pesando acima de sete toneladas e ônibus interestaduais, trafeguem próximo ao trecho acidentado. Apenas carros leves, caminhonetes, ônibus de linhas locais e caminhões cuja carga não exceda o limite de peso podem usar o desvio.

MEMÓRIA

Às vésperas do ano-novo — dia 28 último, por volta das 16h — o trecho do Km 24 da BR-060 começou a ruir. Um buraco de 30 metros de extensão por cerca de 40 de profundidade interrompeu o trânsito de carros e caminhões no sentido Brasília/Goiânia. O incidente, inicialmente, foi atribuído às chuvas intensas. Mas, segundo técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), uma mina d’água no local contribuiu para o problema.  Fonte: Correio Braziliense.

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