Ministro Garibaldi Filho-PMDB/RN
O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, disse que a aprovação do salário mínimo acima de R$ 540 pode sobrecarregar a Previdência Social. Para o ministro, é necessário que Executivo e Legislativo cheguem a um consenso para que o impacto do aumento não prejudique o orçamento da União.
- A previdência vai colaborar para que haja acordo no Congresso que não sobrecarregue a situação financeira do país, e principalmente a previdência - disse ele nesta quarta-feira (5) ao chegar ao Senado para a cerimônia de posse do senador Garibaldi Alves (PDMB-RN), seu pai, na vaga deixada pela governadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN).
O valor de R$ 540 foi determinado por meio da Medida Provisória (MP) 516/10, assinada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ela começou a valer em 1º de janeiro, mas a MP só começará a tramitar no Senado no mês que vem.
Na terça-feira (4), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ser contra a possível aprovação de valor que ultrapasse R$ 540.
- Desejamos, e isso é o óbvio, o melhor para o trabalhador, mas nós não queremos ver o país numa situação de dificuldade a partir do que o salário mínimo representa como indexador. Indexador de salário, indexador de aposentadorias e pensões, uma série de números que dependem do salário mínimo - lembrou o ministro.
Presidência do Senado
Questionado por jornalistas a respeito da sucessão na Presidência do Senado, Garibaldi Alves Filho disse que, mesmo negando ser candidato à reeleição, o presidente José Sarney aparece como o nome mais forte para o cargo.
- Em todo começo de processo eleitoral o presidente Sarney não se mostra muito animado, e eu compreendo isso. Realmente não é fácil dirigir uma Casa como essa, mas, diante dos apelos que recebe, ele acaba aceitando. Acho que vai acontecer a mesmíssima coisa - apostou.
Sobre as eleições da Mesa do Senado Federal, o senador licenciado explicou que é provável que o PT indique o 1º vice-presidente em vez de indicar o 1º secretário, como havia sido cogitado inicialmente.
Rodrigo Baptista / Agência Senado
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