25 de julho é o Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e
Caribenha. A data marca a resistência da mulher afrodescendente contra a
opressão de gênero, o racismo e a exploração de classe. No Brasil, sancionada
em 2 de junho de 2014, a Lei do Dia Nacional da Mulher Negra é conhecida também
como o Dia Nacional de Tereza de Benguela.
Teresa de Benguela foi uma líder quilombola (aldeias que refugiavam os escravos que fugiam) que viveu no estado do Mato Grosso, na região Centro-Oeste do Brasil.
Na altura em que a proposta foi enviada para ser aprovada pela presidente brasileira, o relator do projecto, o deputado Evandro Milhomen, salientou que “sob sua liderança, o quilombo Quariterê resistiu à escravidão por duas décadas, e sobreviveu até 1770″.
Mesmo com um nome que sugere as suas origens, na verdade não há dados que confirmem se Teresa de Benguela era africana ou brasileira. Dizem que liderou um levantamento de negros e índios, instalando-se próximo da fronteira com a Bolívia. Durante décadas, Teresa esteve à frente do quilombo.
Teresa de Benguela era casada com José Piolho, que chefiava o quilombo do Piolho ou Quariterê, nos arredores de Vila Bela da Santíssima Trindade, no Mato Grosso. Quando o seu marido morreu, Teresa assumiu o comando daquela comunidade.
Revelando-se uma líder ainda mais implacável, comandou a estrutura política, económica e administrativa do quilombo, mantendo um sistema de defesa com armas que eram trocadas com os brancos ou resgatadas das vilas próximas.
O Quariterê cultivava algodão e possuía teares onde se fabricavam tecidos que eram comercializados fora dos quilombos.
Com as fugas de escravos cada vez mais frequentes, e confrontados com a façta de mão-de-obra, os proprietários das minas e o governador criaram uma missão para capturar os escravos. As comunidades foram destruídas, muitos negros foram mortos, feridos, torturados e aprisionados.
Teresa de Benguela foi presa numa dessas emboscadas e morreu por inanição alguns dias depois da captura. Recusara-se a comer devido às humilhações e desrespeito a que fora submetida.
Teresa de Benguela foi uma líder quilombola (aldeias que refugiavam os escravos que fugiam) que viveu no estado do Mato Grosso, na região Centro-Oeste do Brasil.
Na altura em que a proposta foi enviada para ser aprovada pela presidente brasileira, o relator do projecto, o deputado Evandro Milhomen, salientou que “sob sua liderança, o quilombo Quariterê resistiu à escravidão por duas décadas, e sobreviveu até 1770″.
Mesmo com um nome que sugere as suas origens, na verdade não há dados que confirmem se Teresa de Benguela era africana ou brasileira. Dizem que liderou um levantamento de negros e índios, instalando-se próximo da fronteira com a Bolívia. Durante décadas, Teresa esteve à frente do quilombo.
Teresa de Benguela era casada com José Piolho, que chefiava o quilombo do Piolho ou Quariterê, nos arredores de Vila Bela da Santíssima Trindade, no Mato Grosso. Quando o seu marido morreu, Teresa assumiu o comando daquela comunidade.
Revelando-se uma líder ainda mais implacável, comandou a estrutura política, económica e administrativa do quilombo, mantendo um sistema de defesa com armas que eram trocadas com os brancos ou resgatadas das vilas próximas.
O Quariterê cultivava algodão e possuía teares onde se fabricavam tecidos que eram comercializados fora dos quilombos.
Com as fugas de escravos cada vez mais frequentes, e confrontados com a façta de mão-de-obra, os proprietários das minas e o governador criaram uma missão para capturar os escravos. As comunidades foram destruídas, muitos negros foram mortos, feridos, torturados e aprisionados.
Teresa de Benguela foi presa numa dessas emboscadas e morreu por inanição alguns dias depois da captura. Recusara-se a comer devido às humilhações e desrespeito a que fora submetida.
Fonte: ADURN
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