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segunda-feira, 10 de julho de 2017

Povo na rua por Diretas Já! – Por Isadora Cortez

fora temer
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De acordo com a pesquisa feita pelo Vox Populi em junho, 89% da população brasileira deseja escolher um novo presidente. Os dias têm sido decisivos nessa conjuntura política, o que têm deixado o povo num estado de alerta para as constantes mobilizações que ainda estão por vir.
O povo brasileiro tem acompanhado nos últimos meses o constante desgaste em que vive o governo Temer. As grandes mobilizações que vêm ocorrendo no país e as duas greves gerais que aconteceram nos últimos dois meses têm aglutinado segmentos da sociedade numa bandeira unitária: a luta por eleições diretas para presidente. O Brasil vive hoje, um clima de instabilidade política e econômica sem precedentes.
Para além da pressão popular e do estado de mobilização permanente, o Congresso Nacional também vive um momento decisivo. A defesa de Michel Temer apresentará sua defesa para a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. Todas as atenções se voltam agora ao relator da denúncia, Sérgio Zveiter (PMDB-RJ), que deverá aprovar ou rejeitar a denúncia feita pelo Procurador-Geral da República, Rodrigo Jannot.
Em meio a isso, o pacote de maldades do governo ilegítimo tem colocado o futuro do país em jogo. O reajuste do Programa Bolsa-Família, previsto para esse mês foi suspenso por falta de verba, de acordo com o governo. O Brasil tem hoje cerca 14 milhões de desempregados, um número que há tempos não era tão alto para um país que há três anos vivia uma situação de pleno emprego. Além disso, Michel Temer só tem 7% de aprovação do governo.
Nessa quadra política, os movimentos sociais do campo avançado e progressista desse país têm jogado um papel fundamental. Só a constante mobilização e o diálogo permanente com todos os setores organizados da sociedade podem botar abaixo o governo ilegítimo e a sua agenda neoliberal. O povo quer escolher o seu presidente e eleger um novo projeto com a sua cara, para que possamos construir uma nova agenda, defendendo um projeto de nação, que perpassa pelo resgate da soberania nacional. Tudo isso só será possível buscando uma saída democrática, por meio da via política.

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